18 de out. de 2009
Sempre repeti que algumas coisas nunca mudam.
O que soa estranho, pois ao mesmo tempo, todas elas mudam!
Mas para o ponto em que quero chegar, a hipótese de que algumas coisas NUNCA mudam é mais apropriada.
Eu já falei sobre isso nesse blog...
Mas com o caminhar, com o convívio entre novas pessoas, novas cabeças, novas mentes, o debate e o esclarecimento de dúvidas se torna constante. E ao mesmo tempo, ganhamos dúvidas novas. Dúvidas essas que talvez nós nunca iremos sanar. Essas são as piores. Principalmente quando você não consegue achar um motivo que te faça concluir algo. Por mais que você levante hipóteses, faça grupos de discussão, tente seguir uma 'verdade' imposta a você mesmo... A dúvida sempre vai estar ali, até o dia em que ela seja realmente esclarecida.
Esse dia pode não chegar.
O que fazer então?
Confesso que eu também não sei.
Talvez ela fiquei aí, estampada no peito. Dúvida essa que pode te consumir, pode te fazer uma pessoa melhor, ou pode simplesmente ficar ali, paradinha, como um vulcão adormecido esperando para a erupção.
O maior problema de algumas dúvidas é o fato de que mesmo depois de ela ir embora, uma ferida fica.
É como quando brincamos de colocar pregos em árvores.
A gente prega um prego. Pode até arrancar, mas a cicatriz vai ficar pra sempre no tronco da árvore. E aê? Sai dessa campeão.
Agora, a pior dúvida é a que te consome.
Se combinada com o dom da curiosidade, um veneno mortal estará em seu domínio.
E muito provavelmente você irá tomá-lo.
E é assim que a gente segue.
Com dúvidas e dúvidas e dúvidas.
Apenas torço para as que consomem não apareçam mais.
Pois já tenho uma que me dá até gastrite.
"Graças a Deus teve fim".
Teu segredo - Jeito Moleque
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