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30 de jul. de 2009

Pra quem acha que pagar é burrice, ou não tem dinheiro (ambos são o meu caso), aí vai um mini-tutorial de como ver televisão paga por streaming (ótimo pros amantes de futebol):

O site justin.tv tem um limite de 'slots' gratuitos, o resto é pra usuário que tem premium account.
Mas sempre tem um amigo nessas horas, né?

Simples: o justin.tv rastreia os usuários pelo ip. Mas e se eles não enxergarem seu ip?
O Programa ultrasurf tá aí pra isso.

Aqui o link para download: http://www.baixaki.com.br/download/ultrasurf.htm

É simples, basta rodar o programa, abrir o Internet Explorer (ainda não testei com o Mozilla), abrir o justin.tv e procurar o canal do jogo.
Não tem erro, não cai, não falha e dependendo do canal que você estiver assistindo, dá pra ver o jogo pefeitamente em excelente qualidade até o final.

Eu recomendo!
Só prefiro ir pro bar e ver o jogo com os amigos, mas pra quem não tem essa opção, fica a dica ;)

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Rota Comando aos olhos de um espectador

24 de jul. de 2009

Sexta-feira, dia chuvoso.
Estou na cama, com o laptop ligado, uma xícara de café bem quente e um edredon.
Navegando por alguns blogs, ví o trailer oficial de "Rota Comando", o novo filme policial baseado na obra de Conte Lopes.
Fiquei interessado, e resolvi investir umas 2 horas no filme.
A partir daqui, faço minha crítica.
Lembrando, que sou apenas um espectador, e procuro ser subjetivo o bastante a ponto de não receber comentários ofensivos sobre o que penso.

Segundo o blog "Abordagem Policial" (http://abordagempolicial.com), "Tropa de Elite" recebeu um orçamento de 10,5 milhões e grandes nomes do cinema brasileiro, como Wagner Moura.
A obra "Rota Comando" foi baseada no livro "Matar ou Morrer" de Conte Lopes (estou bem interessado em ler), recebeu um orçamento de pouco mais de 500 mil reais.

Eu já vi uma outra obra de Conte Lopes que tem o nome do livro, e trata do caso de sequestro de uma garota em Mogi das Cruzes, o caso "Tabata", caso famoso, onde sequestradores do Instituto Técnico Aeroespacial (ITA) sequestram a neta do dono da empresa de turismo Eroles.
Estou a citar tal obra, pois a semelhança de filmografia e atuação é espectacular.
Vale lembrar, portanto, que não é a primeira obra e atuação de Conte Lopes.

Vamos ao filme:

Começa de forma tradicional, "começa pelo fim" (desculpem a ignorância, mas não lembro, na literatura, o termo utilizado para tal forma de escrita), mostrando um caso de sequestro (como disse, bem semelhante ao filme "Matar ou Morrer").

Na minha opinião, as cenas que se seguem já têm um pequeno erro, mas bem considerável: o filme não conta em que ano se passa, em que época é, portanto o espectador precisa tentar adivinhar.
Quando a questão de localização, o roteiro é impecável. A toda hora você se sente exatamente localizado, e tem ciência de onde as cenas se passam.

Lembrando um pouco de Tropa de Elite, o filme mostra o dia-a-dia da polícia militar paulista, especificamente o Primeiro Batalhão de Polícia de Choque "Tobias Aguiar" - nome do patrono da "Rota"-.
Um ponto muito importante: o roteiro não perde seu tempo falando sobre a corrupção policial, eles são objetivos e procuram mostrar somente o trabalho da "Rota". Afinal, a imagem negativa da polícia já é "muito bem" mostrada em jornais sensacionalistas de emissoras as quais prefiro não nomear.

O roteiro adaptado fala sobre um traficante carioca chamado "Vadão" que junto com seu comparsa "Ceará" vão ganhar a vida em São Paulo, "fazer dinheiro fácil".
Com a ajuda do também traficante "Alemão" eles começam o negócio na Zona Leste de São Paulo.
"Vadão" é o estereótipo que temos de "malandro" carioca, aquele que rouba, atira em todo mundo e até estupra quando necessário.

Mas, ao contrário do que pensei, o filme não mostra um caso específico, que seria o começo da "carreira" de "Vadão" e o seu fim.
O filme não parece seguir uma ordem bem organizada...
O Roteiro é muito bom, mas precisaria ser bem lapidado, pois em um momento, "Vadão" e "Alemão" estão na "contenção" (o mesmo que cuidar do negócio, estar de pruntidão, estar de plantão) e em outro a Rota está perseguindo bandidos portadores de artigo 157 (roubo seguido de morte).

Acredito eu que esse ponto é, digamos, crítico para a minha crítica.
O filme não foi objetivo o bastante para explícitar seu objetivo.
Não entendi se o diretor buscava mostrar o dia-a-dia da Rota ou se tentava mostrar o dia-a-dia do tráfico.
Muito provavelmente ele tentou mostrar ao mesmo tempo os dois e, ao mesmo tempo, aprofundar ainda mais os 2 "protagonistas" - a Rota e o tráfico-.
Uma hora o clímax é um sequestro e num pulo, o clímax é uma caçada.

Sei que minha postagem também está desorganizada, mas eu posso editá-la posteriormente afim de obter um texto melhor lapidado.

"Rota Comando", porém, já teve sua estréia.

Outro ponto que achei bem esquisito: notei que pelo menos 4 policiais foram baleados.
Mas nenhum deles na cabeça, todos no tronco.
Eu ainda quero acreditar que a PM utiliza-se de coletes à prova de balas.
Fiquei bem chateado com essas cenas.

Sendo mais específico, eu acredito que "Rota Comando" é um excelente filme. Mas a produção ficou muito, eu repito, muito caseira.

Enquanto "Tropa de Elite" é um sucesso, com um grande roteiro e astros do cinema nacional,
"Rota Comando" é mais rústico, com atores não famosos (mas espetaculares, não tenho do que reclamar, atuaram perfeitamente bem), uma divulgação pobre e uma verba bem curta.

Mas notei um ponto positivo: "Tropa de Elite" nos passa uma visão de uma polícia perfeita, mas que nos faz ficar dentro do filme, pois tem uma visão bem fantasiosa.
Já em "Rota Comando", por parecer mais caseiro, nos faz acreditar que realmente o filme é baseado em fatos reais.
O filme possui cenas dentro do batalhão, de viaturas reais, a polícia utiliza "revólveres" e as perseguições são idênticas as do Datena.

Acredito que toda a produção está de parabéns.
Contém falhas, sim, e bem explícitas.
Mas com uma verba de 500 mil reais para um "faroeste urbano" (não estou contando as falhas cronológicas e outras mais do roteiro) que contém alguns efeitos especiais e cenas de perseguição policial, eu gostei bastante.

Eu recomendo, mas não é um bom filme para assistir com a família.
Assim como "Tropa de Elite", é bem violento.

Finalizando:

Mais uma vez, repito que não sou um crítico profissional.
Apenas dei minha opinião sobre a obra, não revisei esse texto e assisti ao filme apenas uma vez.


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